Divulgadas etapas municipais para Conferência Nacional de Saúde

Divulgadas etapas municipais para Conferência Nacional de Saúde

Conselheiros de saúde municipais podem participar da 16ª Conferência Nacional de Saúde, considerado o maior evento de participação social no Brasil. O evento deve reunir mais de quatro mil pessoas em Brasília para tratar das diretrizes das políticas públicas de saúde no país. Os participantes serão selecionados em etapas municipais, estaduais, territoriais e livres. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) incentiva a participação no encontro.

A Conferência acontece na capital federal entre os dias 28 e 31 de julho de 2019. Entretanto, as atividades preparatórias já estão acontecendo na agenda do Conselho Nacional de Saúde (CNS), como a Semana da Saúde 2018, o Fórum Social Mundial, o 13º Congresso Rede Unida e o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrasco). Além disso, serão promovidas outras etapas do encontro.

No início do próximo ano, serão realizadas etapas municipais, que acontecem de 2 de janeiro a 15 de abril de 2019. Já as etapas estadual e distrital ocorrem no período entre 16 abril e 15 de junho do ano que vem. A sociedade em geral, conselheiros de saúde estaduais e nacionais, representantes de movimentos sociais e de entidades do Brasil estão entre os participantes.

Etapas Municipais
A CNM esclarece que são características das etapas municipais: acontecer no terceiro ano do governo municipal, ser convocada pelo Presidente da República e seguir o regimento aprovado pelo CNS. O tema é apontado pelo Conselho após debate e provação do pleno, avalia-se o diagnóstico da saúde local com foco no Plano Municipal de Saúde (PMS) aprovado e propõe-se correções caso necessário.

Nesta etapa, os participantes ainda discutem propostas para governo estadual e federal e seus delegados são eleitos para participarem das conferências estadual e da nacional conforme definido pelo CNS. Como produto, apresenta-se um Relatório final contendo as propostas e diretrizes aprovadas, que incidirão sobre as políticas de saúde nas esferas estadual e nacional.

Para realizar a etapa municipal, vale destacar a redação do Artigo 6º § 1º do Regimento aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde: “A divulgação da Etapa Municipal será ampla e a participação aberta a todas e a todos, com direito a voz e voto, em todos seus espaços”. Caberá ao gestor defender a extensa participação, sendo importante mobilizar amplamente a população, mantendo o Conselho Municipal de Saúde à frente deste processo. Os trabalhadores da saúde também devem participar colaborando na mobilização de seu segmento e da sociedade.

As estratégias para publicização e engajamento devem ser adotadas de acordo com a realidade de cada Município, levando-se em conta acesso e a existência de comunidades isoladas, o grau de escolaridade e o nível sócio econômico da população. Lideranças locais, movimentos sociais organizados, setores da administração pública e da iniciativa privada podem colaborar por meio de parcerias ou apoio, com, por exemplo, disponibilidade de seus meios de comunicação.

A CNM ressalta a importância da participação popular através das etapas municipais. É a partir desse momento de debate que se torna possível elevar propostas oriundas dos Municípios ao nível estadual e federal por meio dos conselheiros.

Na primeira semana da campanha, 10% das crianças se vacinaram contra pólio e sarampo

Na primeira semana da campanha, 10% das crianças se vacinaram contra pólio e sarampo

Na primeira semana da Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo, 1,16 milhão de crianças se vacinaram contra a pólio e 1,51 milhão contra o sarampo em todo o país. O quantitativo corresponde a 10,36% do público-alvo para a pólio e 10,27% para o sarampo. Mais de 11 milhões de crianças de um a menores de cinco anos devem ser vacinadas neste período. A Campanha Nacional de Vacinação ocorre até o dia 31 de agosto e o dia D de mobilização nacional será no próximo sábado, 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos. No total, 2,3 milhões de doses das vacinas foram aplicadas.

Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo está sendo feita de forma indiscriminada, para manter coberturas homogêneas de vacinação. Por isso, todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar, independente da situação vacinal. Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.

“Desta forma,  criamos uma imunidade de grupo. Rapidamente teremos a oportunidade de garantir que, mesmo que os vírus da pólio e sarampo entrem no país, não encontrem uma fonte de infecção”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. Ela também ressalta que é uma oportunidade de corrigir falhas vacinais. “As crianças, por terem o sistema imunológico mais frágil, podem não responder imunologicamente à vacina”, esclarece a coordenadora.

Até o momento, 2.251 municípios ainda não registraram os dados sobre as doses aplicadas durante a campanha no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) do Ministério da Saúde. A Pasta reforça que estados e municípios devem manter o sistema de informação devidamente atualizado para ter conhecimento da real situação da cobertura vacinal no país. Entre os estados com melhor cobertura vacinal neste momento estão: Rondônia, com 39,88% para a pólio e 38,81% para o sarampo, seguido por São Paulo com 27,68% pólio e 27,23% sarampo. Entre as coberturas mais baixam, destacam-se: Roraima, com 0,61% do público-alvo vacinado para pólio e 0,57% para sarampo e Rio de Janeiro, que tem 1,85% pólio e 2,65% sarampo. doenças já eliminadas no Brasil.

“Somente vacinando essas 11,2 milhões de crianças criaremos uma barreira sanitária para impedir a propagação do vírus do sarampo que voltou a circular no país e evitar a reintrodução do vírus da paralisia infantil”, enfatizou Carla Domingues.

O Ministério da Saúde oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que estão disponibilizadas no SUS. Ao todo, são 19 para combater mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias. Por ano, são cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos distribuídos em todo o país.

 

BALANÇO DA CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A PÓLIO E SARAMPO ATÉ O DIA 10 DE AGOSTO
  Público-alvo Quantitativo de vacinas (VIP, VOP e Tríplice Viral) POLIOMIELITE SARAMPO
UF TOTAL TOTAL DOSES APLICADAS % DOSES APLICADAS %
RO 104.978 265.430 41.862 39,88% 40.738 38,81%
AC 63.573 160.930 1.478 2,32% 1.604 2,52%
AM 304.907 770.820 6.502 2,13% 6.429 2,11%
RR 40.663 102.950 248 0,61% 230 0,57%
PA 594.518 1.498.530 16.625 2,80% 17.397 2,93%
AP 58.705 148.620 4.045 6,89% 4.364 7,43%
TO 99.049 250.040 3.210 3,24% 3.206 3,24%
MA 499.042 1.257.300 46.058 9,23% 45.497 9,12%
PI 197.366 497.630 5.246 2,66% 5.058 2,56%
CE 509.183 1.285.070 36.907 7,25% 37.023 7,27%
RN 188.861 476.840 5.174 2,74% 5.009 2,65%
PB 232.889 587.760 10.641 4,57% 10.291 4,42%
PE 544.178 1.375.840 21.989 4,04% 22.840 4,20%
AL 213.391 538.650 10.156 4,76% 10.076 4,72%
SE 133.395 337.170 14.485 10,86% 14.263 10,69%
BA 849.361 2.142.310 43.094 5,07% 42.300 4,98%
MG 1.027.305 2.594.900 63.960 6,23% 63.623 6,19%
ES 201.833 510.720 21.565 10,68% 21.005 10,41%
RJ 811.853 2.056.510 15.039 1,85% 21.482 2,65
SP 2.202.964 5.580.870 609.862 27,68% 599.820 27,23%
PR 581.309 1.471.030 55.367 9,52% 53.219 9,16%
SC 339.800 859.570 26.983 7,94% 26.206 7,71%
RS 528.938 1.338.410 39.926 7,55% 39.512 7,47%
MS 158.083 400.090 4.295 2,72% 4.283 2,71%
MT 202.216 511.420 4.534 2,24% 4.485 2,22%
GO 364.626 921.850 40.957 11,23% 39.894 10,94%
DF 160.292 406.160 11.912 7,43% 11.744 7,33%
 BRASIL 11.213.278 28.347.420 1.162.120 10,36% 1.151.598 10,27%

 

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde

Inscrições abertas para Pós-graduação em Direito Previdenciário

Inscrições abertas para Pós-graduação em Direito Previdenciário

A Católica Business School está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação Lato Sensu LLM Direito Previdenciário e Processo Previdenciário. O curso é fruto de uma parceria com a Associação dos Juízes Federais da 5ª Região (Rejufe). Um dos objetivos é contribuir para a formação dos profissionais que atuam no campo do Direito Previdenciário, com ênfase na prática judicial.

As aulas serão realizadas às quintas, sextas (das 18h30 às 22h15) e sábados (das 8h30 às 12h30 e das 14h às 17h30). O corpo docente é formado por mestres e doutores, alguns deles juízes federais que trabalham com direito previdenciário. O curso será realizado na Católica Business School (Bloco G4), que dispõe de confortáveis instalações físicas e modernos equipamentos de ensino, proporcionando aos alunos o mais adequado ambiente de estudo.

Ex-alunos Unicap e membros do IAPE – Instituto de Advogados Previdenciários têm 20% de desconto no curso.

As inscrições devem ser feitas até o próximo dia 16 de agosto pelo link a seguir Inscrição. O candidato precisa preencher o formulário de inscrição, imprimir o comprovante de inscrição e anexar os seguintes documentos:

  • original e cópia do diploma;
  • original e cópia do histórico escolar;
  • original e cópia do documento de identidade e CPF;
  • “curriculum vitae”;
  • uma fotografia 3×4 (recente).

Essa documentação deve ser entregue na secretaria da Católica Business School, localizada no térreo do bloco G4, Rua Almeida Cunha, S/N, bairro da Boa Vista. O investimento é de 18 parcelas de R$ 800,00. O resultado da seleção será divulgado no dia 17 de agosto. As aulas estão previstas para começar em 28 de agosto com duração até dezembro de 2019. Outras informações podem ser obtidas pelo fone 2119-4344. Confira abaixo o corpo docente.

Cláudio Kitner – presidente da Rejufe

Jorge André de Carvalho Mendonça, Mestre

Hélio Sílvio Ourém Campos, Doutor

Madja de Sousa Moura Florencio, Mestra

Maria Dlara Siqueira de Melo, Mestre

Nair Leone, Mestre

Roberto Wanderley Nogueira, Doutor

Coordenação Acadêmica
Prof. Dr. Hélio Sílvio Ourém Campos, Doutor

CNM e IBGE assinam termo de compromisso para atualização de endereços dos Municípios brasileiros

CNM e IBGE assinam termo de compromisso para atualização de endereços dos Municípios brasileiros

Melhorar o cadastro de endereços com proposito de aprimorar a base de informações para a realização do Censo Demográfico de 2020 é o objetivo do termo de compromisso assinado entre a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da CNM, Glademir Aroldi, e o assessor do IBGE, David Montero Dias, assinaram o documento na manhã desta sexta-feira, 10 de agosto.

O documento visa a estabelecer uma relação entre a entidade e o instituto para que haja um intercâmbio de cadastros de endereços entre o IBGE e as Prefeituras brasileiras que tiverem interesse. As informações e os resultados dos cadastros serão disponibilizados para ambos participantes.

Aroldi destacou que a iniciativa tem o objetivo de auxiliar, principalmente os Entes locais. “Para os Municípios será ótimo ter em mãos esse cadastro, pois facilitaria muito na cobrança do IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], por exemplo”, ressaltou.

O assessor do IBGE explicou que o projeto está em fase inicial e que, a princípio, apenas dois Municípios participaram da iniciativa. Segundo ele, “o IBGE fará um teste piloto, pois isso nunca foi feito antes”. Ele explicou ainda que as informações alimentaram o Cadastro Nacional de Endereços para fins Estatístico e a prefeitura não terá custo nenhum com o projeto. “Uma vez que a gente faz um termo de compromisso com a Confederação, nos fazemos com todos os Municípios brasileiros”, garantiu.

Os dois Municípios que serão usados como teste foram indicados pela CNM: Manaquiri (AM) e Monteiro Lobato (SP).

O Termo de Compromisso já tem um plano de trabalho a ser cumprido nos próximos meses e a entidade deve manter o contato com o IBGE afim de garantir que o andamento do acordo. O acordo prevê ainda a realização de treinamentos de técnicos municipais sobre as ferramentas do IBGE.

Por: Mabilia Souza

Fotos: Jeffeson Viana

EQUIPE DO CONSÓRCIO PERNAMBUCANO CONIAPE VISITA ESCRITÓRIO DO CONISUL

EQUIPE DO CONSÓRCIO PERNAMBUCANO CONIAPE VISITA ESCRITÓRIO DO CONISUL

Técnicos do Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras (Coniape) estiveram, na última segunda-feira (30), no escritório do Conisul em Maceió, a propósito de conhecer mais sobre a experiência de Alagoas e estudar a viabilidade da aplicação das licitações em compras compartilhadas.

A dupla foi recebida pelo vice-presidente, Marcius Beltrão, e pelo superintendente, Pedro Madeiro, que apresentou um resumo das licitações do Consórcio nas compras compartilhadas, com a apresentação do sistema de compras Módulo-BS. Madeiro detalhou etapas, desde a licitação até a gestão dos contratos, reforçando que hoje, o propósito do Consórcio é investir em tecnologia para melhorar os processos tanto para o próprio consórcio quanto para os municípios e fornecedores.

O Coniape foi criado em 2013 com o objetivo de ajudar os municípios localizados no Agreste Pernambucano e na fronteira da Paraíba. A expectativa é atender as necessidades de solucionar problemas em comum, seja na área da Saúde, Educação, Saneamento Básico, Iluminação Pública e Serviço Social. Sua primeira sede ficava localizava na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Hoje está no município de Caruaru, cujo presidente atual é o prefeito do Município de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira.

Encerrou o primeiro curso ofertado pela Escola de Contas do TCE/PE em parceria com o CONIAPE

Encerrou o primeiro curso ofertado pela Escola de Contas do TCE/PE em parceria com o CONIAPE

Encerrou nesta quarta-feira (25) o curso sobre Licitação Pública realizado pela Escola de Contas do TCE/PE em parceria com o CONIAPE.
Agradecemos ao professor José Vieira de Santana pela exposição do tema: Licitação Pública – Do Edital ao Contrato.

Destacamos que o tema trabalhado veio contribuir para a melhoria da prática dos profissionais que atuam no âmbito da licitação pública dos municípios consorciados ao CONIAPE.
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Os próximos cursos serão:
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– Dias 27 e 29/08: Auditoria de Folha de Pagamento;

– Dias 24 e 28/08: Gestão e Controle do Programa de Alimentação Escolar (Merenda Escolar).
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Saiba mais em: (81) 3136.5355.

 

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ARQUIVOS DISPONÍVEIS PARA DOWNLOAD

1 – Exigências Irregulares

2 – Licitação – Do Edital ao Contrato

3 – Sistema Registro de Preços

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CONIAPE e Escola de Contas oferecem cursos gratuitos para consorciados

CONIAPE e Escola de Contas oferecem cursos gratuitos para consorciados

Teve início nesta segunda-feira (23), o primeiro de três cursos oferecidos pelo Coniape (Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras) e pela Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, do Tribunal de Contas de Pernambuco.

A capacitação com tema “Licitação Pública: Do Edital ao Contrato”, será ministrada neste dia 23 e no dia 25, pelo professor José Vieira de Santana.

A parceria do Coniape com o TCE visa capacitar servidores públicos das prefeituras consorciadas, de forma gratuita, resultando em melhor eficiência dos serviços das gestões públicas.

“Como prefeito sei a diferença que faz uma equipe capacitada em uma gestão, para conseguir recursos, aprovação de projetos e para a transparência da administração. Viabilizamos esses cursos após ouvir demandas em nossas assembleias com representantes dos municípios consorciados e estamos com participação de pessoas de quase todos os 23 municípios consorciados”, pontuou Edson Vieira, prefeito de Santa Cruz do Capibaribe e presidente do Coniape.

Os próximos cursos acontecerão nos meses de agosto e setembro e as inscrições encontram-se abertas no site do Coniape e da Escola de Contas: www.consorcioconiape.pe.gov.br e www.escola.tce.pe.gov.br. Confira: “Auditoria em Folha de Pagamento”, dias 27 e 29 de agosto; “Gestão e Controle do Programa de Alimentação Escolar”, dias 24 e 28 de setembro.

 

Mais informações pelo telefone (81) 3136-5355.

 

CNM alerta para impactos da MP do saneamento

CNM alerta para impactos da MP do saneamento

Na última semana antes do recesso parlamentar, o governo federal enviou ao Congresso Nacional Medida Provisória que altera o marco legal do saneamento. A proposta deve impactar diretamente os Entes locais, alerta a Confederação Nacional de Municípios (CNM). A MP 844/2018 altera três leis vigentes para atribuir à Agência Nacional de Águas (ANA) competência para editar normas de referência nacionais sobre o serviço; alterar as atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos e as condições estruturais do saneamento básico no país.

Do texto enviado pelo governo, a CNM chama atenção para cinco pontos, sobre os quais a entidade deverá atuar, durante a tramitação da proposta, para que sejam revisados com análise dos reais impactos nas esferas federal, estadual e municipal. O primeiro refere-se à transferência de competências para a ANA em um contexto em que os Municípios já têm que cumprir ações e normas de diferentes órgãos e, para isso, precisam de apoio técnico especializado não apenas em questões hídricas.

O segundo é o condicionamento de recursos para uma área cujos investimentos são escassos, o que pode dificultar ainda mais o acesso. O terceiro ponto trata das regiões metropolitanas, que hoje enfrentam conflitos de titularidade e, pela redação da Medida, o problema pode se agravar. Em quarto, a criação do Comitê interministerial de Saneamento Básico (Cisb), iniciativa que a CNM defende, mas reivindica a representação dos Entes municipais no grupo. E, por último, a renovação de contrato, para a qual a MP obriga abertura de chamamento público, mas que a Confederação acredita ser uma decisão do Município, que pode optar pela renovação automática.

Debate
Vale lembrar que as Medidas Provisórias são um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em casos de relevância e urgência. Por produzirem efeitos imediatos e terem um prazo de vigência que condiciona parlamentares a apreciarem em, no máximo, 120 dias, as MPs são muito questionadas, inclusive pelos presidentes da Câmara e do Senado, por serem utilizadas pelo governo federal de maneira recorrente e até como manobra para aprovar propostas sem o tempo necessário de debate.

Neste caso, como entidade representativa, a CNM se vê na obrigação de alertar para os impactos na gestão municipal com a ressalva de que não se trata de um posicionamento contrário à participação da iniciativa privada. Pelo contrário, o chamado “novo marco legal do saneamento” prejudica o Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) da área e o Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Inclusive os projetos em andamento com empresas privadas e a abertura de capitalização nas empresas estaduais.

Por fim, a Confederação lembra que, atualmente, é dos Municípios a titularidade na prestação do serviço, segundo a Constituição Federal. E que a Medida Provisória pode ser aprimorada para considerar as diferenças regionais e beneficiar também Municípios pequenos, não apenas favorecer a expansão da atuação de empresas privadas no setor de saneamento.

Os gestores estão convocados a participar da consulta pública e votar contra a Medida.

UNA-SUS oferta cinco cursos

UNA-SUS oferta cinco cursos

A UNA-SUS disponibiliza cinco cursos a profissionais de saúde. Interessados podem se inscrever até 21 de dezembro, tendo até 20 de janeiro para finalizar todas as atividades e então receber o certificado de conclusão. O usuário que já estiver matriculado em ofertas anteriores tem até 29 de julho para finalizar as atividades. Caso não consiga terminar, poderá se matricular nas novas ofertas.

Há cursos para todos os tamanhos de agenda e ritmos de rotina, com carga-horárias que variam de 6h, como é o caso do Atualização do Manejo Clínico da Influenza, até 60h como no Coinfecção TB-HIV. Todos são gratuitos, ofertados na modalidade a distância e têm início imediato.

Confira!

 

Atualização do Manejo Clínico da Influenza

Com carga horária de 6h, a iniciativa tem como objetivo atualizar médicos que atuam em toda rede assistencial para reforçar o manejo adequado da influenza, de acordo com os protocolos vigentes do Ministério da Saúde, que preconizam o uso da medicação antiviral e a atenção especial aos casos de síndrome respiratória aguda grave.

O curso foi atualizado segundo o mais recente protocolo, publicado no final de 2017, e aborda o diagnóstico diferencial entre o resfriado comum de síndrome gripal e a síndrome respiratória aguda grave, os principais riscos de complicação e as medidas que reduzem a transmissão da doença.

Os casos clínicos interativos com vídeos de especialistas, que já faziam parte das ofertas anteriores, continuam os mesmos. Além disso, o aluno continua tendo acesso a materiais de apoio, como fluxograma de tratamento e orientações de etiqueta respiratória.

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Dengue

Com carga horária de 10h, a iniciativa tem como objetivo familiarizar os profissionais de saúde, conforme as recomendações mais recentes do Ministério da Saúde, no que tange o manejo clínico da doença. A partir da análise de casos clínicos, os alunos poderão refletir sobre os sintomas apresentados em situações fictícias e avaliar a melhor forma de tratamento para cada paciente.

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Saúde da População Negra

Com carga horária de 45h, o curso é livre e busca promover o debate sobre iniquidades e racismo institucional, a partir de dados epidemiológicos e informações gerais sobre a população negra, sua cultura e práticas tradicionais de saúde.

A oferta oportuniza a reflexão para uma atuação na perspectiva do cuidado centrado na pessoa e na família, visando a melhoria da qualidade de atendimento e a redução das desigualdades, alinhadas aos princípios do Sistema único de Saúde (SUS) e da Política Nacional Integral da População Negra (PNSIPN).

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Hanseníase

Com carga horária de 45h, a oferta tem como objetivo preparar os profissionais de saúde para atuarem no controle da transmissão da hanseníase e diminuir as incapacidades causadas pela doença. Nesse contexto, o curso ressalta a importância do diagnóstico oportuno e do efetivo controle de contatos.

Dividido em três unidades – Vigilância; Diagnóstico; e Acompanhamento da hanseníase na Atenção Básica – o conteúdo conta com a utilização de casos clínicos transversais, que abrangem e integram os aspectos de controle da doença. Além disso, traz vídeo-aulas com explicações de especialistas e vídeos de apoio com dramatizações que tratam do tema. São também utilizados hipertextos, caixas de ajuda e glossário para que se possa aprofundar os conhecimentos de termos técnicos.

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Coinfecção TB-HIV

Com carga horária de 60h, o curso fornece subsídios para que os profissionais de saúde atendam integralmente, e de forma qualificada, as pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV. Para isso, o curso aborda tanto aspectos etiológicos, como aspectos psicossociais e clínicos da associação entre as doenças, bem como a importância de tratar as doenças de forma conjunta.

Voltado para profissionais de nível superior, o curso é composto por três unidades, que tratam de aspectos de apoio psicossocial e manejo clínico de coinfecção, com foco especial no diagnóstico de tuberculose nas pessoas que tem HIV, e a organização de serviços para atendimento de pessoas coinfectadas por TB-HIV. Além de uma unidade dedicada a casos clínicos interativos que simulam situações reais.

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Pesquisa mostra que enchentes aumentam em mais de 100% casos de hepatite A

Pesquisa mostra que enchentes aumentam em mais de 100% casos de hepatite A

Enchentes não são novidades na região Norte do país. No entanto, os problemas causados pelo excesso de chuva e pela cheia de rios na região vão além dos econômicos e materiais. Estudo do Instituto Federal do Acre (Ifac) em Rio Branco (AC) mostra que o fenômeno aumenta em mais de 100% os casos de hepatite A. Os pesquisadores comprovaram que no período de alagações há um aumento no número de pessoas infectadas com a doença.

Intitulado As Hepatites Virais e as Enchentes em um Município Amazônico, o estudo aponta que houve aumento de 101% no período avaliado. Os pesquisadores usaram números de casos notificados entre 2010 a 2014. Na enchente de 2010, foram 397; e na de 2014, 798 pessoas foram diagnosticadas com as doenças. Nos quatro anos, o número de notificações chegou a 2.886 e todos casos de hepatites virais.

De acordo com o professor Farias, a pesquisa ocorreu entre 2016 e 2017 e os estudiosos utilizaram números de notificações registrados no Sistema de Informação Agravos de Notificação (Sinan) do governo federal para chegar à conclusão. “Fomos a fundo para analisar qual era o impacto das enchentes dentro das hepatites virais. Percebemos que tinha uma relação muito grande com a hepatite A, que é da natureza”, disse o professor ao afirmar que 46% dos casos registrados no período foram de hepatite A.

O estudo apresentou outro dado interessante, mas que segundo Farias ainda precisa ser melhor estudado, um aumento nos casos das hepatites B e C registrados em anos posteriores às enchentes. E mostrou ainda que o nível do Rio Acre oscilou entre 15,33 metros e 17,64 metros, esse último registrado na enchente histórica de 2014. O trabalho foi elaborado pelos professores e doutores Cleilton Sampaio de Farias e Ricardo Pereira, além da aluna Glenna Farias do Ifac e do sociólogo da Prefeitura de Rio Branco, Josué Santos.

Informações
Diante da informação trazida pelo estudo, a área de Defesa Civil da Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça: além de enchentes, outros desastres são registrados, anualmente, no país por conta do excesso de chuva. Dentre eles: inundações, enchentes, alagamentos enxurradas e deslizamentos. “Dependendo do grau de vulnerabilidade da comunidade afetada, em áreas de riscos, com infraestrutura de saneamento e com serviços de saúde pública deficientes, esses fenômenos podem contribuir para evolução de desastres biológicos”, explica o técnico em Proteção e Defesa Civil da CNM, Johnny Amorim Liberato.

Liberato esclarece ainda que após desastres por excesso de chuvas, geralmente, surgem surtos epidêmicos de doenças transmissíveis. Algumas doenças já são relacionadas às chuvas, como por exemplo: dengue, febre amarela, leishmaniose cutânea, leishmaniose visceral, malária, peste e tripanossomíase. Essas doenças são infecciosas, transmitidas por vetores biológicos específicos e podem se proliferar de forma mais rápidas nas ocorrências de inundações, alagamentos, etc.

Com informações do G1 – Rio Branco (AC)